Se somos crianças nos igualamos a ele e somos convidados a brincarmos de um tudo, o faz de conta é a preferida!
Quando adolescentes tudo é definitvo e ao mesmo tempo incerto, intenso, quadrado e certinho, ainda somos convidados para brincarmos de faz de conta...porém já perdemos aquela essência da entrega total ao jogo, temos ímpetos de consciência da realidade, que nos atrapalha a todo momento a brincadeira...e o destino é uma criança mimada, que quer as coisas do seu jeito, se não for assim ........começa o seu jogo predileto: as travessuras! Esse jogo pode levar dias, semanas, meses e até anos...e ele sempre estará pacientemente rindo do nosso ledo engano.
Aí sem percebemos que a brincadeira continua...vamos crescendo, crescendo, e ao mesmo tempo nos afastando cada vez mais do faz de conta, vamos nos petrificando, focando cada vez mais na realidade, no serviço, na qualificação profissional, encurtando os prazeres, e neste momento já desacreditamos do destino, já esquecemos das brincadeiras de infância, das pequenas peças que ele nos pregava quando adolescentes....
Pensamos: "eu tenho idade para ser seu pai ou mãe, não sou mais criança, sou um adulto e tenho experiências suficientes para comandar você!" E acreditamos piamente que somos seus donos e que por ser uma eterna criança ele deve nos obedecer....
Contudo o destino nos revela uma daquelas travessuras... e percebemos que apesar de tudo não podemos controlá-lo 100%, ele tem vontade própria, ele quer mais faz de conta, ele quer de nós a alegria de viver prazerosamente, sem crermos que tudo é definitivo, que nada é mutável....ele simplesmente é uma criança mimada, mandona, que quer brincar com nós, agora resta sabermos aceitar esse convite...se não brincaremos da mesma forma sem tomarmos conehcimento das regras!
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